NO TENGO TIEMPO

Reflexões sobre a Modernidade e a Perda de Identidade em 'NO TENGO TIEMPO' de Liran'Roll

A música 'NO TENGO TIEMPO' de Liran'Roll é uma profunda reflexão sobre a alienação e a perda de identidade no mundo moderno. Através de uma série de metáforas e imagens poéticas, o artista descreve a sensação de estar perdido em uma sociedade que valoriza mais a eficiência e o status do que a individualidade e a autenticidade.

O uso de imagens como 'cabalgo sobre sueños inecesarios' e 'como hoja seca que vaga en el viento' ilustra a sensação de futilidade e desorientação que o narrador sente em sua vida cotidiana. Essas metáforas sugerem que, apesar de estar constantemente em movimento, ele não encontra significado ou propósito em suas ações, comparando-se a uma folha seca ao vento, sem controle sobre sua direção.

A crítica à modernidade é ainda mais evidente quando o narrador menciona a 'nave cibernética' e a 'máquina' que o transformou em 'uma sombra borrosa'. Essas referências tecnológicas destacam como a tecnologia, que deveria servir ao homem, acaba por desumanizá-lo, reduzindo sua existência a uma parte insignificante de um sistema maior. A música é um chamado para a reflexão sobre como vivemos e as escolhas que fazemos em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia e pelo consumismo.