Calle MelancolÍa
Joaquín Sabina
A melancolia urbana na poesia de Sabina
A canção "Calle Melancolía" do cantor e compositor espanhol Joaquín Sabina é uma expressão lírica da melancolia urbana, onde o eu-lírico descreve sua jornada solitária por uma cidade que parece indiferente aos seus anseios. A música começa com uma metáfora de viagem, onde o protagonista cavalga uma "yegua sombría", simbolizando o peso da tristeza enquanto ele percorre os caminhos da cidade sem um destino claro, em busca de algo que possa iluminar seu dia, mas encontrando apenas portas fechadas e oportunidades perdidas.
A paisagem urbana é pintada com cores sombrias; as chimeneas expelem fumaça para um céu distante, e as paredes refletem a dureza da vida na cidade, comparada a uma fruta de sangre que cresce no asfalto. A referência à primavera e ao trem que passa contrasta com o ambiente cinzento do bairro onde vive o eu-lírico, marcado por antenas e cabos, longe da natureza e da renovação que a estação traz.
O refrão revela o desejo do eu-lírico de mudar-se para o "barrio de la alegría", mas ele se vê preso na "calle Melancolía", incapaz de pegar o tranvía (bonde) para um lugar mais feliz. A melodia que ele assobia na escada é um símbolo de sua resignação e da rotina que o mantém atado à melancolia. A música é um retrato da solidão e da busca por significado em meio à alienação da vida urbana, onde até mesmo o lar se torna um lugar de ausência e memórias de um amor perdido.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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