Moça Bonita

A Celebração da Feminilidade em 'Moça Bonita'

A canção 'Moça Bonita', interpretada pelo cantor e compositor brasileiro Geraldo Azevedo, é uma ode à beleza e à essência feminina. A letra da música descreve a admiração do eu lírico por uma mulher, destacando suas características físicas e sensoriais de maneira poética e delicada. A comparação do cheiro da mulher ao 'botão de laranjeira' e ao 'cheiro de café' sugere uma mistura de doçura e intensidade, elementos que juntos formam a complexidade do 'cheiro feminino'.

O olhar da 'moça bonita' é comparado a uma 'estrela matutina', ressaltando o brilho e a singularidade do olhar feminino, que pode ser interpretado como um símbolo de esperança e pureza. A dúvida expressa pelo eu lírico ('Eu também não sei se é') reflete a fascinação e o mistério que a figura feminina representa para ele, algo que transcende a compreensão racional e se enraíza no campo das emoções e da imaginação.

Por fim, o beijo da mulher é descrito como potencialmente letal ('Me matar sem compaixão'), o que pode ser visto como uma metáfora para o poder que a paixão e o amor têm de transformar ou 'matar' o antigo eu. A música, portanto, celebra a feminilidade e o poder de sedução da mulher, ao mesmo tempo em que reconhece a profundidade e a complexidade que ela carrega. Geraldo Azevedo, conhecido por seu estilo musical que mistura elementos do folk ao sertanejo, cria uma atmosfera de encantamento e reverência à figura feminina.