Yira, Yira
Carlos Gardel
A Desilusão e a Solidão na Obra de Carlos Gardel
A canção "Yira, Yira", interpretada pelo icônico Carlos Gardel, é uma expressão melancólica e crítica da realidade enfrentada por aqueles que são golpeados pela má sorte e pela indiferença do mundo. A letra, escrita em lunfardo – uma gíria típica de Buenos Aires –, retrata a desesperança e a desilusão de um indivíduo que se vê abandonado pela sorte e pelos outros, em momentos de dificuldade.
O refrão "Verás que todo es mentira, verás que nada es amor" reflete a percepção amarga de que as promessas de ajuda e solidariedade muitas vezes se revelam falsas quando mais se precisa delas. A expressão "yira, yira", que dá título à música, pode ser traduzida como 'gira, gira', sugerindo a ideia de um mundo que continua girando, indiferente ao sofrimento individual. A música evoca a solidão e a falta de compaixão, com o narrador prevendo que o ouvinte também sentirá a mesma indiferença e abandono que ele experimentou.
Carlos Gardel, conhecido como o rei do tango, utiliza sua voz expressiva para transmitir a emoção crua e a dura realidade expressa na letra. A música não apenas reflete o sentimento de desamparo, mas também serve como uma crítica social à falta de humanidade e ao individualismo. "Yira, Yira" é um exemplo poderoso da habilidade de Gardel em capturar a essência do espírito do tango: a melancolia, a paixão e a crítica social.
O significado desta letra foi gerado automaticamente.
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