Duende

A Magia e o Mistério na Canção 'Duende' de Miguel Bosé

A música 'Duende' de Miguel Bosé é uma obra que mergulha no misterioso e no enigmático, explorando a ideia de seres míticos e sua relação com o mundo humano. A letra começa com uma pergunta retórica sobre a existência de alguém 'lá fora', seguida de uma citação em náuatle que fala sobre o mar pulsante e a voz eterna. Essa introdução serve para estabelecer um tom de mistério e conexão com elementos ancestrais e naturais.

O refrão questiona a natureza de um 'duende' e se ele vive em um desejo anônimo, enquanto também contempla a possibilidade de um anjo que canta, questionando por que teria caído do céu se não fosse um ser celestial. Essas questões levantam reflexões sobre a identidade, a existência e o propósito de seres mágicos ou espirituais, bem como sua interação com o mundo material.

A música também menciona 'noites de melancolia', sugerindo uma espera ou uma busca por algo, talvez a compreensão ou a revelação de mistérios. A repetição de 'estão paraos, estão de pie, em um mundo aparte' reforça a ideia de que esses seres, sejam duendes ou anjos, existem em uma realidade paralela à nossa, uma dimensão onde o comum e o sobrenatural se encontram. A canção de Bosé, portanto, é uma viagem poética que convida o ouvinte a refletir sobre o invisível e o inexplicável que nos rodeia.