Ofrenda

Me dicen que soy pobre,
Que no tengo derecho
A destruir tu vida
Y a pretender tu amor,
Que nada puedo darte,
Que yo no te merezco,
Que no debo llevarte
A mi desolación.

Y que sabe la gente
De lo que yo te ofrezco,
Si mi pasión te aguarda
Con ansia y frenesí,
El sol de mis poemas,
La luna de mi ensueño
Y todos los tesoros
De un corazón feliz.

Para contar mis besos,
Te ofrezco las estrellas
Y para tus desmayos,
Crepúsculos de paz,
Auroras de mi sangre,
Para encender tus velas
Y dicen que soy pobre,
Que no te debo amar.

Para contar mis besos,
Te ofrezco las estrellas
Y para tus desmayos,
Crepúsculos de paz,
Auroras de mi sangre,
Para encender tus velas
Y dicen que soy pobre,
Que no te debo amar.

Y dicen que soy pobre,
Que no te debo amar.

Oferta

Eu digo que eu sou pobre,
Que eu não tenho direito
Para destruir a sua vida
E fingir que o seu amor,
Que nada que eu possa dar-lhe,
Que eu não te mereço,
Eu não deveria ter
Na minha desolação.

E as pessoas sabem
Pelo que eu ofereço,
Se a minha paixão aguarda
Com luxúria e frenesi,
O sol dos meus poemas,
A lua do meu sonho
E todos os tesouros
De um coração feliz.

Para os meus beijos,
Ofereço as estrelas
E para o seu desmaio,
Crepúsculos de paz,
Auroras do meu sangue,
Para acender sua vela
Eles dizem que eu sou pobre,
Eles não te devo amar.

Para os meus beijos,
Ofereço as estrelas
E para o seu desmaio,
Crepúsculos de paz,
Auroras do meu sangue,
Para acender sua vela
Eles dizem que eu sou pobre,
Eles não te devo amar.

Eles dizem que eu sou pobre,
Eles não te devo amar.

Composição: Miguel Prado