Maria Sambamba
Paulinho da Viola
Às vezes eu quero brigar com ela
Só pra sair na Portela
Mas não encontro razão
Porque, sendo um samba brasileiro
Ela sambando na Mangueira ou no Salgueiro
Está defendendo o nosso pavilhão
Eu conheci Mariazinha
Em Caxias, no Cartolinha
Depois em Jacarepaguá, foi sambar na União
Por ser azul e branco
A cor que tanto lhe seduz
Quis findar a carreira
No acadêmico de Osvaldo Cruz
Maria Sambamba todos conhecem
Quando entra no samba a gente padece
Com o seu jeito de bambolear
Quando está a sambar
Já me disseram
Que um falso folião metido a bamba
Até um milhão gastaria
Pra conquistar Sambamba
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