Zafar

Soy de la ciudad con todo lo que ves
Con su ruido, con su gente, consume vejez
Y no puedo evitar, el humo que entra hoy
Pero igual sigo creciendo, soy otro carbón
No voy a imaginar, la pena en los demás
Compro aire y si es puro, pago mucho más
No voy a tolerar, que ya no tengan fe
Que se bajen los brazos, que no haya lucidez

Me voy, volando por ahí
Y estoy, convencido de ir
Me voy, silbando y sin rencor
Y estoy, zafando del olor

Me encontré con la gente, que sabe valorar
Que de turista en la capital, han sabido vagar
Y no ha encarado al fin la cruda realidad
De respirar hollín, de llorar alquitrán
Y empiezo a envejecer, sudando mi verdad
Criado pa' toser, con mucha variedad
Y adonde ira parar, cargando con mi olor
Deberíamos andar desnudos pa' sentirnos mejor

Me voy, volando por ahí
Y estoy, convencido de ir
Me voy, silbando y sin rencor
Y estoy, zafando del olor (epa)

Soy de la ciudad con todo lo que ves
Con su ruido, con su gente, consume vejez
Y no puedo evitar, el humo que entra hoy
Pero igual sigo creciendo, soy otro carbón
No voy a imaginar, la pena en los demás
Compro aire y si es puro, pago mucho más
No voy a tolerar, que ya no tengan fe
Que se bajen los brazos, que no haya lucidez

Me voy, volando por ahí
Y estoy, convencido de ir
Me voy, silbando y sin rencor
Y estoy, zafando del olor

Me voy, volando por ahí
Y estoy, convencido de ir
Me voy, silbando y sin rencor
Y estoy, zafando del olor

Zafar

Sou da cidade com tudo o que vê
Com seu ruído, com sua gente, consome velhice
E não posso evitar a fumaça que entra hoje
Mas mesmo assim sigo crescendo, sou outro carvão
Não vou imaginar a pena nos demais
Compro ar e se é puro, pago muito mais
Não vou tolerar que já não tenham fé
Que abaixem os braços, que não haja lucidez

Vou, voando por ai
E estou convencido de ir
Vou, assobiando e sem rancor
E estou me safando do cheiro

Encontrei com a gente que sabe valorizar
Que de turista na capital, soube vagar
E não encarei ao fim a crua realidade
De respirar fuligem, de chorar piche
E começo a envelhecer, suando minha verdade
Criado para tossir, com muita variedade
E aonde irá parar, carregando o meu cheiro
Deveríamos andar nus para nos sentirmos melhor

Vou, voando por ai
E estou convencido de ir
Vou, assobiando e sem rancor
E estou me safando do cheiro

Sou da cidade com tudo o que vê
Com seu ruído, com sua gente, consome velhice
E não posso evitar a fumaça que entra hoje
Mas mesmo assim sigo crescendo, sou outro carvão
Não vou imaginar a pena nos demais
Compro ar e se é puro, pago muito mais
Não vou tolerar que já não tenham fé
Que abaixem os braços, que não haja lucidez

Vou, voando por ai
E estou convencido de ir
Vou, assobiando e sem rancor
E estou me safando do cheiro

Vou, voando por ai
E estou convencido de ir
Vou, assobiando e sem rancor
E estou me safando do cheiro

Composição: Sebastian Teysera