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Um tema de livre escolha surge no inconsciente
Rabiscando em preto e branco o vidro claro dos olhos
O não mover da mirada dá dimensões ao cenário
Que se desdobra no longe entre fundões ilusórios

Uma rima faz morada entre palavras singelas
Pra contar daquela cena que até então não tinha cores
Uma e outra rezadas como a tecer uma prece
Vão lapidando sentidos e se agregando em valores

Depois um tom se escolhe pelas cordas da guitarra
Fazendo bailar os versos entre silêncios que afligem
Visto que o rancho é pequeno e devo estar solitário
Para entoar qualquer canto que tenha naipe de virgem

Quando surgem harmonias o canto fala por si
E as imagens que eram turvas se mostram pro universo
É aí que o sentimento vai se somar ao contexto
Fazendo o sopro de vida no inanimado do verso

Se um tema surgiu do nada e fez rascunho nos olhos
Se rimas viraram canto no bordonear da encordada
Há um querer sensitivo a clamar por liberdade
Que por não caber no peito precisa d’outra morada

E assim deixo pro tempo os traços desta canção
Enquanto os dias consomem cada aurora com fervor
Quando bate a inspiração vou compondo meus momentos
Eternizando lembranças com saudosismo e amor

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