Ahogandonos

Otra vez soy yo
Escribiendo cartas sin dirección
No hay nada que ya no sepas

Tuve que llorar
Para darme cuenta de la verdad
Y llorar duele más
Una tormenta vemos venir
En un castillo de arena quieres vivir
Ahogandonos!
Cuando decides que no quieres salir

Sin darnos cuenta
Nos ha pasado la vida entera
Abre la puerta
Bajo la niebla
Con el agua hasta el cuello y nadie se entera
Almas expuestas

Tuve que volver
Muy lejos de ti me puedo perder
No es nada que ya no sepas
Tengo que olvidar
El dolor que siento parece normal
Olvidar cuesta más

Otra tormenta vemos venir
En tu castillo de arena voy a vivir
Ahogandonos!
Cuando decido que no quiero salir

Sin darnos cuenta
Nos ha pasado la vida entera
Abre la puerta
Bajo la niebla
Con el agua hasta el cuello y nadie se entera
Almas expuestas

Días sin fin, ahogandonos
Fuera del mar, ahogandonos
Sobrevivir, ahogandonos

Sin darnos cuenta
Nos ha pasado la vida entera
Abre la puerta
Bajo la niebla
Con el agua hasta el cuello y nadie se entera
Almas expuestas

Otra vez soy yo
Escribiendo cartas sin dirección
No hay nada que ya no sepas
Otra vez soy yo
Escribiendo cartas sin dirección
Ahogandonos!

Afogamento

Sou eu de novo
Escrever cartas sem endereço
Não há mais nada que você não saiba

Eu tive que chorar
Para perceber a verdade
E chorar dói mais
Uma tempestade que vemos chegando
Em um castelo de areia você quer viver
Afogando-se!
Quando você decide que não quer sair

Sem perceber
Passamos a vida inteira
Abre a porta
Sob o nevoeiro
Com a água até o pescoço e ninguém descobre
Almas expostas

Eu tive que voltar
Longe de você eu posso me perder
Não é nada que você não sabe mais
Tenho que esquecer
A dor que sinto parece normal
Esquecer custa mais

Outra tempestade que vemos chegando
No seu castelo de areia eu vou viver
Afogando-se!
Quando eu decidir que não quero sair

Sem perceber
Passamos a vida inteira
Abre a porta
Sob o nevoeiro
Com a água até o pescoço e ninguém descobre
Almas expostas

Dias sem fim, afogando-se
Fora do mar, se afogando
Sobreviver, afogando-se

Sem perceber
Passamos a vida inteira
Abre a porta
Sob o nevoeiro
Com a água até o pescoço e ninguém descobre
Almas expostas

Sou eu de novo
Escrever cartas sem endereço
Não há mais nada que você não saiba
Sou eu de novo
Escrever cartas sem endereço
Afogando-se!

Composição: Don Tetto