I Viali D'inverno

Passerà, già lo so
Questo autunno buoio e languido
Mille volte annebbiati
I venti freddi dell'inverno
Ormai mi cullano, mi cullano
Resterò sotto il cielo livido di nubi
Ormai incrostrate sui palazzi di città
Questi parchi assassini
Riesumano spettri dei ricordi
Ormai che dormono, che dormono

E la folla illusa di mancati eroi
A sognare l'immenso dei cieli aperti
I viali d'inverno non si fremono più
Ora regna il silenzio
Nelle fauci del vento

Finirà quest'autunno
E finirò di giorni alimentati
Da rimpianti e nostalgie
Quando il buio ci assale
Le case spente spente si addormentano
E sognano, e sognano

Una folla illusa, di mancati eroi
A sognare l'immenso dei cieli aperti
I viali d'inverno non si fremono più
Ora regna il silenzio
Nelle fauci del vento

E la folla illusa, di mancati eroi
A sognare l'immenso dei cieli aperti
I viali d'inverno non si fremono più
Ora regna il silenzio
Nelle fauci del vento

As Avenidas do Inverno

Passará, eu já sei
Este outono escuro e lânguido
Mil vezes enegrecido
Os ventos frios do inverno
Agora me acalmam, me acalmam
Ficarei sob o céu coberto de nuvens
Agora em contraste com os prédios da cidade
Esses parques assassinos
Exumar os fantasmas das lembranças
Agora dormindo, dormindo

E a multidão iludida de heróis perdidos
A sonhar com os vastos céus abertos
As avenidas do inverno não tremem mais
Agora reina o silêncio
Na garganta do vento

Acabará, esse outono
E acabou os dias alimentados
Por pesar e nostalgia
Quando o escuro nos atinge
Casas fora a fora adormecendo
E sonhando, e sonhando

Uma multidão iludida, de heróis perdidos
A sonhar com os vastos céus abertos
As avenidas do inverno não tremem mais
Agora reina o silêncio
Na garganta do vento

E a multidão iludida, de heróis perdidos
A sonhar com os vastos céus abertos
As avenidas do inverno não tremem mais
Agora reina o silêncio
Na garganta do vento

Composição: Tommaso Sabatini