Ogunté
Adriana Calcanhotto
Essa obra de arte de Deus
Disse o pescador ao canal de notícias
Sobre o cardume prateado de sardinhas
Na Praia da Barra, no Rio de Janeiro
Crianças encalhadas na costa de Lesbos
Pacotes de cruzeiros pelas Ilhas Gregas
O plástico do mundo no peixe da ceia
O que será que cantam as tuas baleias?
Caixas pretas no fundo do Mar Negro
Atlântico salgado de lágrimas negras
Já não há Alepo, já não há Palmira
Que perfuram-te as entranhas atrás de óleo negro
Seguem teus cargueiros, teus camaroeiros, teus catamarãs
Essa obra de arte de Deus
Disse o pescador ao canal de notícias
Sobre o cardume prateado de sardinhas
Na Praia da Barra, no Rio de Janeiro
Crianças encalhadas na costa de Lesbos
Pacotes de cruzeiros pelas Ilhas Gregas
O plástico do mundo no peixe da ceia
O que será que cantam as tuas sereias?
Odoiá, Ogunté
Caixas pretas no fundo do Mar Negro
Atlântico salgado de lágrimas negras
Já não há Alepo, já não há Palmira
Que perfuram-te as entranhas atrás de óleo negro
Seguem teus cargueiros, teus camaroeiros, teus catamarãs
Odoiá, Ogunté
Comentários
Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra
Faça parte dessa comunidade
Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Adriana Calcanhotto e vá além da letra da música.
Conheça o Letras AcademyConfira nosso guia de uso para deixar comentários.
Enviar para a central de dúvidas?
Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.
Fixe este conteúdo com a aula: